Anitta participa de homenagem ao Cacique Raoni em Londres; veja!

Na noite da última quarta-feira (15), em Londres, a cantora Anitta participou da cerimônia do Liberatum Cultural Honour, dedicada ao líder indígena brasileiro Cacique Raoni Metuktire, uma das mais influentes figuras na defesa dos povos originários e da Floresta Amazônica.

A artista foi a única brasileira convidada para o evento e subiu ao palco para entregar ao Cacique um presente simbólico em nome da organização. Em seu discurso, Anitta destacou a importância de Raoni como símbolo de resistência e sabedoria ancestral:

“Como brasileira, é uma honra fazer parte de um momento tão importante e único para o Cacique Raoni. É essencial que mais países e líderes globais se alinhem à preservação do meio ambiente e dos povos indígenas, que são os verdadeiros guardiões da floresta. Reconhecer a liderança do Cacique é, por si só, um compromisso com essa causa.” 

Uma noite global em defesa da Amazônia

A celebração reuniu personalidades das artes, do ativismo e da diplomacia mundial. Entre os coanfitriões estavam Martin Scorsese, Benedict Cumberbatch, Sharon Stone, Pierce Brosnan, Chioma Nnadi (editora-chefe da British Vogue), Bianca Jagger, Paris Jackson, Rossy de Palma, Trudie Styler, Zac Goldsmith e a Baronesa Young of Hornsey.

O Cacique Raoni, de 93 anos, viajou ao Reino Unido para receber o 13º Prêmio Cultural Liberatum, concedido a personalidades cujo trabalho transcende fronteiras e inspira transformações globais.

Em seu discurso, Raoni emocionou o público ao reforçar a urgência da proteção da Amazônia:

“Minha missão sempre foi proteger a floresta e defender meu povo. Esta homenagem recebo com gratidão, mas também com urgência. A Amazônia está sob ameaça, e meu povo precisa de apoio para continuar cuidando da nossa terra. Estamos lançando o Fundo Legado Cacique Raoni para garantir que essa luta continue, mesmo quando eu não estiver mais aqui. Sem a floresta, não há futuro.” 

Membro do povo Mebêngôkre (Kayapó), Raoni ganhou projeção internacional nos anos 1980 ao lado do músico Sting. Desde então, tornou-se uma das vozes mais respeitadas na luta contra o desmatamento e pelos direitos indígenas, reunindo-se com líderes globais e discursando na ONU.

O reconhecimento do Liberatum acontece duas semanas antes da COP30, que será realizada no Brasil, no coração da Amazônia — palco de discussões sobre o futuro ambiental do planeta.

“Crescendo no nordeste do Brasil, sempre senti uma conexão profunda com nossa terra e nosso povo. É uma honra poder amplificar a mensagem do Cacique Raoni para que alcance o mundo”, afirmou Pablo Ganguli, fundador do Liberatum.

 

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