A nova adaptação de Frankenstein, dirigida por Guillermo del Toro e estrelada por Jacob Elordi e Oscar Isaac, promete uma leitura mais íntima e emocional do clássico gótico. Com foco menos na ciência e mais nas dores humanas, uma abordagem que, segundo o elenco, reflete profundamente o próprio criador do projeto.
“Definitivamente, destaca o pessoal em vez do científico. Para mim, é uma biografia de Guillermo“, disse Jacob Elordi, que interpreta a Criatura (via GamesRadar+). Seu colega de cena Oscar Isaac, que vive o Dr. Victor Frankenstein, concordou.
“Ele também nos pediu para trazer nossa própria biografia dessa forma. Foi assim que ele e eu nos conectamos pela primeira vez com a história — conversando sobre nossas famílias e nossos pais, e como essa figura tem uma presença tão marcante. E foi nisso que ele realmente focou“.

A nova versão de Frankenstein aprofunda a relação entre criador e criatura, retratando Victor como um pai relutante e a Criatura como um filho em busca de aceitação. O longa também mostra, por meio de flashbacks, o relacionamento conturbado de Victor com seu próprio pai, interpretado por Charles Dance.
Apesar da ênfase no lado humano, os temas clássicos do livro de Mary Shelley permanecem. Isaac acrescentou:
“Particularmente através de Elizabeth, personagem de Mia Goth, quando ela fala sobre o que acontece quando grandes ideias são perseguidas por tolos. E o que acontece quando alguém, por qualquer motivo, fica tão obcecado em alcançar um objetivo que passa a achar que merece agir da forma que for necessária para conquistá-lo”.
Frankenstein chega à Netflix em 7 de novembro, prometendo uma visão sombria e profundamente pessoal sobre criação, culpa e humanidade.
