No último dia 20 de junho, o grupo Maneva subiu ao palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, como parte da turnê comemorativa “20 Anos Origem”.
Com uma performance marcada por emoção, boas vibrações e um repertório cheio de sucessos, a banda reforçou o motivo de continuar sendo referência no cenário do reggae nacional, mesmo após duas décadas de estrada.
Em entrevista exclusiva, o vocalista Tales de Polli falou sobre o início da jornada do grupo, os desafios enfrentados e o que ainda sonham conquistar.
A origem do Maneva é marcada pela casualidade e afinidade musical. Tales lembra com carinho do encontro com Diego, guitarrista da banda, que viria a mudar o rumo de sua carreira.
Confira:
Como foi o primeiro encontro entre você e Diego que deu origem ao Maneva?
“Nossa amizade começou numa empresa em que trabalhamos juntos há mais de 20 anos. Eu já era muito ligado à música e compunha coisas com um estilo mais rock n’ roll. Mas tudo mudou quando o Diego foi a um show do Natiruts e, no dia seguinte, me ligou com a ideia de montar uma banda de reggae. Pegamos aquelas composições, adaptamos pro novo estilo, e ali nasceu o Maneva”.
Quando vocês perceberam que aquela amizade e paixão poderiam virar uma carreira?
“Sempre sentimos que havia algo especial. Mas foi quando as pessoas começaram a cantar nossas músicas e nos acompanhar com tanta intensidade que percebemos: tínhamos uma missão nas mãos. Era mais do que uma banda entre amigos — era o início de uma trajetória que poderia tocar muita gente”.
Como foi o processo de formação da banda e a escolha do nome “Maneva”?
“Foi tudo muito natural. Amigos se juntando para transformar sentimentos em música. A escolha do nome veio depois: “Maneva” significa “prazer” no dialeto suaíli. E é exatamente isso que sentimos quando estamos no palco ou no estúdio — uma conexão que queremos levar para o público”.
Quais foram os maiores desafios ao longo desses 20 anos?
“Tivemos muitos. Um dos principais foi aprender a lidar com os “nãos”, com as portas que se fecharam. Mas ao invés de desanimar, aprendemos a usar isso como aprendizado. Criamos nossas próprias oportunidades e seguimos firmes acreditando na nossa proposta musical.”
O que ainda sonham em conquistar?
Apesar de toda a trajetória, ainda temos muitos sonhos. Queremos continuar ampliando nossa conexão com o público e levar o reggae para mais e mais lugares. A estrada ainda é longa — e a gente quer continuar nela por muitos anos!
Como foi o show no Vivo Rio?
Foi uma noite inesquecível. Criamos um setlist pensado para emocionar. Recebemos no palco a certificação por mais de 3 bilhões de streams — um marco que quisemos dividir com nossos fãs. Foi uma celebração cheia de afeto, entrega e boas vibrações. Esperamos que cada pessoa tenha saído dali com o coração leve.
O que vocês esperam deixar como legado para a cena do reggae nacional?
Queremos que nossa música continue sendo trilha sonora de momentos especiais. Que a mensagem de amor, respeito e esperança esteja viva nas próximas gerações. Nosso maior desejo é fortalecer a cena reggae e abrir caminhos para novos artistas.
O grupo agora se encaminha para Campinas, onde segue com a turnê de 20 anos de comemoração. Garanta seu ingresso aqui!
Publicado por:
